coisas_simples_##
nº.84
sequência de imagens simples:
As primeiras três fotografias são da autoria da Susana, com o segundo Farol, o cão da guarnição do farol das Berlenga, em Agosto de 2002. O primeiro Farol era um cão muito simpático, que de manhã ia dar a sua volta habitual e cumprimentar os habitantes da ilha. E como era preto, e adorava viver na ilha, mais parecia uma foca. Nos últimos meses de vida, foi para o farol do Cabo Carvoeiro, em Peniche, e ter voltado para o continente não o ajudou na recuperação. Em 2002, a guarnição do farol adopta o segundo Farol.
A última fotografia é de autoria de João Henriques, do jornal Público, na edição de 28 de Setembro de 2012, representando o mesmo cão, dez anos depois, com o faroleiro Jorge Mendonça.
[primeiras três fotos: nikon fe10; konica super xg 100, digitalizadas a partir de negativo]
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excerto simples:
“Se o farol da Berlenga faz jus à fama de ter a envolvência mais dramática de todos os 48 existentes em território português, o Farol
do farol também se ufana de ser especial: ele é o único cão autorizado a
viver na ilha. Passa os dias deitado em cima do muro caiado de branco a
olhar o mar e as curvas suaves da paisagem que o rodeia. E é nessa
paisagem que reside o motivo para a sua solidão: não pode haver cães
porque seriam uma ameaça para as gaivotas e restantes aves marinhas que
nidificam por todo o lado. .”
[excerto da reportagem "Sentinela de luz na ilha das gaivotas", pertencente à série de reportagens "Mar Português", publicada pelo jornal Público, 2012-09-28, http://publico.pt/1564935]
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